segunda-feira, 24 de março de 2014

A Arara e o Guaraná






"A arara adorava guaraná porque a fruta é vermelha, que nem ela. Mas não queria ver ninguém comendo sua frutinha e resolveu esconder todo o guaraná que encontrasse pela mata. Uma divertida história ecológica e bem brasileira."

Amo histórias infantis desde o ventre, minha mãe sempre lia para nós, cresci com o hábito da leitura, na qual se tornou um vício inevitável. Há oito anos sou professora do ensino fundamental I e II, por isso leio muitos livros infantis e infanto-juvenis. Então decidi unir o prazer com a fome de comer, sempre os trarei resenhas dos livros que leio com os meus alunos.
Vamos a nossa primeira resenha de livro infantil, que é o livro A Arara e o Guaraná , quando eu o li fiquei encantada, o recomendo para crianças de zero a 120 anos.
Esta lenda indígena foi recontada por Ana Maria, olha confesso ficou muito alegre e divertido, é uma lenda que fala da paixão que as araras tem pelo guaraná, quem é encarregado de narrar esta história foi o papagaio, ele fala também a gralha-azul e o pinhão.
É um livro cheio de momentos alegres e envolventes, que nos deixa uma bela lição, confiram, principalmente leiam com vossos filhos, os ajudem a criarem o hábito de ler, garanto como educadora que a leitura é o primeiro passo para uma vida estudantil de sucesso.




Na vida da escritora Ana Maria Machado, os números são sempre generosos. São 40 anos de carreira, mais de 100 livros publicados no Brasil e em mais de 18 países somando mais de dezoito milhões de exemplares vendidos. Os prêmios conquistados ao longo da carreira de escritora também são muitos, tantos que ela já perdeu a conta. Tudo impressiona na vida dessa carioca nascida em Santa Tereza, em pleno dia 24 de dezembro.

Vivendo atualmente no Rio de Janeiro, Ana começou a carreira como pintora. Estudou no Museu de Arte Moderna e fez exposições individuais e coletivas, enquanto fazia faculdade de Letras na Universidade Federal (depois de desistir do curso de Geografia). O objetivo era ser pintora mesmo, mas depois de doze anos às voltas com tintas e telas, resolveu que era hora de parar. Optou por privilegiar as palavras, apesar de continuar pintando até hoje.

Afastada profissionalmente da pintura, Ana passou a trabalhar como professora em colégios e faculdades, escreveu artigos para revistas e traduziu textos. Já tinha começado a ditadura, e ela resistia participando de reuniões e manifestações. No final do ano de 1969, depois de ser presa e ter diversos amigos também detidos, Ana deixou o Brasil e partiu para o exílio. A situação política se mostrou insustentável.
Na bagagem para a Europa, levava cópias de algumas histórias infantis que estava escrevendo, a convite da revista Recreio. Lutando para sobreviver com seu filho Rodrigo ainda pequeno, trabalhou como jornalista na revista Elle em Paris e na BBC de Londres, além de se tornar professora na Sorbonne. Nesse período, ela consegue participar de um seleto grupo de estudantes cujo mestre era Roland Barthes, e termina sua tese de doutorado em Linguística e Semiologia sob a sua orientação. A tese resultou no livro "Recado do Nome", que trata da obra de Guimarães Rosa. Mesmo ocupada, Ana não parou de escrever as histórias infantis que vendia para a Editora Abril.

A volta ao Brasil veio no final de 1972, quando começou a trabalhar no Jornal do Brasil e na Rádio JB - ela foi chefe do setor de Radiojornalismo dessa rádio durante sete anos. Em 76, as histórias antes publicadas em revstas passaram a sair em livros. E Ana ganhou o prêmio João de Barro por ter escrito o livro "História Meio ao Contrário", em 1977. O sucesso foi imenso, gerando muitos livros e prêmios em seguida. Dois anos depois, ela abriu a Livraria Malasartes com a idéia de ser um espaço para as crianças poderem ler e encontrar bons livros.

O jornalismo foi abandonado no ano de 1980, para que a partir de então Ana pudesse se dedicar ao que mais gosta: escrever seus livros, tantos os voltados para adultos como os infantis. E assim foi feito, e com tamanho sucesso que em 1993 ela se tornou hors-concours dos prêmios da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). Finalmente, a coroação. Em 2000, Ana ganhou o prêmio Hans Christian Andersen, considerado o prêmio Nobel da literatura infantil mundial. E em 2001, a Academia Brasileira de Letras lhe deu o maior prêmio literário nacional, o Machado de Assis, pelo conjunto da obra.

Em 2003, Ana Maria foi eleita para ocupar a cadeira número 1 da Academia Brasileira de Letras, substituindo o Dr. Evandro Lins e Silva. Pela primeira vez, um autor com uma obra significativa para o público infantil havia sido escolhido para a Academia. A posse aconteceu no dia 29 de agosto de 2003, quando Ana foi recebida pelo acadêmico Tarcísio Padilha e fez uma linda e afetuosa homenagem ao seu antecessor.



Tatiana Sampaio

segunda-feira, 17 de março de 2014

A ira dos anjos


Jennifer Parker é uma advogada recém formada que se muda pra Nova York para estagiar na equipe do renomado promotor distrital Robert Di Silva, seu primeiro julgamento é contra o chefe da máfia Michael Moretti, neste Jennifer se envolve em uma trama que a complica neste caso.
Após este caso ela passa a ser perseguida pelo então promotor distrital que tenta afastá-la para sempre da ordem dos advogados, contudo aparece Adam Warner enviado para investigar os antecedentes da mesma, concluindo que ela é inocente.
Mas o estrago em sua vida profissional já estava feito, Jennifer é negada em todos os escritórios de advogacia da cidade, em um classificado encontra uma vaga para dividir um escritório com um detetive particular, assim decidi em montar seu escritório particular.
Ken Balley, o detetive particular com quem ela dividi o escritório torna-se logo seu amigo.
No escritório não aparece clientes, só surge o padre Ryan, com casos que seriam negados por qualquer advogado, mas ela aceita o desafio, pegando casos quase impossíveis de serem ganhos, mas acaba ganhando um a um e assim criando sucesso em todos os seus casos.
Paralelamente Jennifer se envolve com Adam, que por sua vez é casado e tem uma carreira promissora, com um convite de ser candidato ao senado dos EUA.
E sem perceber tem também a admiração do mafioso Michael, que a quer como advogada de seus interesses e com amante.
A ira dos anjos é um livro cheio de momentos inusitados, com reviravoltas incríveis, nos envolvendo em seu enredo, torcendo pela felicidade pessoal e profissional de sua protagonista, há momentos angustiantes que nos deixam uma bela lição de vida, é uma leitura dinâmica e envolvente, sem dúvida, por essas e outras...que sempre serei fã incondicional de Sidney Sheldon.

O autor que virou sinônimo de best seller vendeu 300 milhões de livros em 180 países, traduzidos para 50 idiomas, além de 250 roteiros para televisão, 25 filmes e seis peças para a Broadway.

Sheldon era um adolescente pobre na Chicago dos anos da Grande Depressão e trabalhava em uma drogaria quando decidiu participar de um programa de calouros. Foi essa a ponte que o levou a Hollywood, onde revisava roteiros e colaborava em filmes de segunda linha.

Depois de prestar o serviço militar durante a Segunda Guerra Mundial,
começou a escrever musicais para a Broadway e roteiros para a MGM e Paramount Pictures.

Ficou à frente de montagens como "A Viúva Alegre" e "Jackpot". O sucesso das peças o levou aos estúdios de cinema e o aproximou dos astros como Frank Sinatra, Marilyn Monroe, Groucho Marx, Judy Garland, Doris Day, Kirk Douglas, Cary Grant.

Os seriados de TV "Nancy", "Casal 20" e "Jeannie é um Gênio" levaram a sua assinatura.

Em 1969, Sidney Sheldon escreveu seu primeiro romance, "A Outra Face" e a partir o sucesso não parou. Foi o único escritor que recebeu três dos mais cobiçados prêmios da indústria cultural americana: o Oscar do cinema, o Tony do teatro e o Edgar da literatura de suspense.

Em 2006 publicou seu último livro, autobiográfico, "O Outro Lado de Mim: Memórias".

Obras publicadas
"A Outra Face" (1970), "O Outro Lado da Meia Noite" (1974), "Um Estranho no Espelho" (1976), "A Herdeira" (1977), "A Ira dos Anjos" (1980), "O Reverso da Medalha" (1982), "Se Houver Amanhã" (1985), "Um Capricho dos Deuses" (1987), "As Areias do Tempos" (1988), "Lembranças da Meia-Noite" (1990), "O Juízo Final" (1991), "Escrito Nas Estrelas" (1992), "Nada Dura para Sempre" (1994), "Manhã", "Tarde e Noite" (1995), "O Plano Perfeito" (1997), "Conte-me Seus Sonhos" (1998), "O Céu Está Caindo" (2000), "Quem Tem Medo do Escuro?" (2004), "O Outro Lado de Mim: Memórias" (2006).




Conte-me seus sonhos


"Depois de anos voltei a meu vício pela leitura de Sidney Sheldon, sou fã incondicional de seus livro, me envolvo demais em seus enredos, que são tramas bem elaboradas e cheias de detalhes emocionantes e incríveis...ADORO!"

Conte-me seus sonhos é um livro protagonizado por "Ashley, Toni e Alete têm duas coisas em comum: São bonitas e suspeitas de cometer uma série de assassinatos brutais. A polícia efetua a prisão, que leva a um dos julgamentos mais inusitados já vistos, com a defesa baseando-se em provas médicas bizarras, porém autênticas. [...]"
Se você nunca leu um livro do premiado autor Sidney Sheldon, você definitivamente não sabe o que está perdendo. Nunca pense que seus livros são comuns, porque não são. 
Em Conte-me seus sonhos você verá uma trama muito bem elaborada, com três mulheres diferentes. A princípio, você não consegue entender como as três moças são acusadas de cometer os crimes, já que elas não estavam no local. Porém, a medida que você vai lendo , você começa a desconfiar se o que está escrito é o que aconteceu de verdade. 

A protagonista, Ashley Patterson, e é presa que descobrimos sobre o Distúrbio de Personalidade Múltipla (DPM).


Este livro é mega envolvente, cheio de momentos incríveis e delicados, viajamos na mente humana, analisando até onde podemos chegar através dos distúrbios psicológicos, intrigante e acima de tudo mega misterioso, assim que classifico este belo clássico de Sidney Sheldon.
Não é a toa que o julgo o "CARA" da literatura mundial, para mim o melhor escritor que já li, amo todas as suas obras e sou viciada assumida em seus livros, nunca me canso de lê-los e relê-los.


Sidney Sheldon (1917-2007) foi um escritor e roteirista norte-americano. Considerado pelo Guiness, o escritor mais traduzido no mundo. Publicou 18 romances, 250 roteiros para a televisão, seis peças para a Broadway e 25 filmes. É o autor da série para televisão "Jeannie é um Gênio", apresentada entre 1965 e 1970.
Sidney Sheldin (1917-2007) nasceu em Chicago, no Estado de Illinois, Estados Unidos, no dia 17 de fevereiro de 1917. Filho de Otto Schechtel e Natalie Marcus, descendentes de judeus. Seu pai era vendedor e viajava com frequência, desta forma Sidney morou em várias cidades. Segundo ele, isso o transformou em uma pessoa tímida e um pouco solitária. Aos 12 anos, escreveu sua primeira peça, que ele também produziu, dirigiu e estrelou. Frequentou a Northwestern University, em Chicago, aonde participava ativamente de debates.
Depois de terminar a faculdade, aos 22 anos, Sidney Sheldon mudou-se para Hollywood com a esperança de entrar no show business. Escreveu alguns roteiros e enviou para diversos estúdios, e só não obteve resposta de um deles. Começou a trabalhar até que chegou aos estúdios 20th Century-Fox, onde impressionou a todos com seu talento e logo conseguiu um emprego de roteirista.
Escreveu diversos filmes de sucesso, até chegar a TV onde produziu "The Patty Duke Show", em 1963. Essa série fez muito sucesso e durou 3 anos. A partir daí, Sidney adquiriu experiência para a sua grande obra televisiva: "Jeannie é um Gênio", transmitida de 18 de setembro de 1965 até 26 de maio de 1970, composta de cento e trinta e nove capítulos. Criou ainda duas outras séries: "Nancy", nos anos 70, e "Hart to Hart", nos anos 80.
Sidney Sheldon contava que enquanto trabalhava na TV, ele não tinha a menor vontade de escrever um livro e nem se achava capaz. Em 1969, algumas ideias começaram a surgir, e finalmente acabou escrevendo seu primeiro livro, "The Naked Face". Passou então a dizer que adorava escrever livros pois não havia colaboradores, e ele podia fazer tudo exatamente do jeito que queria. "Ninguém sabe de onde vem a inspiração," ele falava. "Eu acho que a criatividade é um dom. Nós devemos trabalhar muito para desenvolvê-la." Pelos seus trabalhos como escritor, ele recebeu um Oscar por "The Bachelor and The Bobby-Soxer", um prêmio Tony, de teatro, e uma indicação para o Emmy, pelo seu trabalho em "Jeannie". Recebeu ainda o Prêmio Edgar de literatura de suspense.
Sidney Sheldon publicou 18 romances, 250 roteiros para a televisão, 6 peças para a Broadway e 25 filmes. Oito de seus livros se transformaram em minisséries de sucesso nos Estados Unidos.
Sidney e sua terceira esposa, Alexandra Kostoff, viveram entre a Califórnia e um apartamento em Londres. Seu primeiro casamento, com Jane Harding Kaufman em 1945, terminou em divórcio dois anos depois. Teve uma filha, Mary, do seu segundo casamento, com a atriz Jorja Curtright, que morreu em 1985. Sua atitude em relação à vida era simples: "As pessoas geralmente são negativas e sem coragem. Lembre-se disso: Nada pode impedi-lo quando você estabelece um objetivo. Ninguém pode impedi-lo, a não ser você mesmo. Eu acredito nisso", afirmava Sidney.
Sidney Sheldon faleceu de pneumonia, em Los Angeles, no dia 30 de janeiro de 2007.


Sempre trarei resenhas de Sidney Sheldon, esta será a minha singela homenagem ao grande responsável pelo meu gosto de leitura.
Tatiana Sampaio





A culpa é das estrelas


A início lutei para lê-lo, sempre fugi dos modismos momentâneos, mas depois de muita insistência de uma aluna querida, me comprometi a ler...ela correu para sua pequena biblioteca e me emprestou o livro A culpa é das estrelas, poxa! Que livro! Nem sei como qualificá-lo, ele é envolvente, emocionante e acima de tudo profundo, aborda sobre o câncer de forma sutil e leve, sei bem o que é ter um familiar com câncer, meu filho caçula quando estava com 11 anos, quanto teve um osteoma ósseo, foi bem complicado para nós, mas graças a Deus, descobrimos no início e logo ele ficou bem. 
Mas vamos voltar a nossa resenha...


Sinopse: Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante – o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos -, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas.

Em A culpa é das estrelas, a personagem principal e também narradora Hazel Grace tem câncer com metástase nos pulmões, mas graças a um milagre da medicina conseguiu ter sua vida estendida em alguns anos. Hazel é quase que obrigada por sua mãe a  frequentar um grupo de apoio a jovens com câncer. É lá que  conhece Augustus Waters, um garoto que há um ano e meio havia se livrado de um câncer que lhe custou uma perna. Ele seria o futuro grande e único amor de sua vida.
A paixão é inevitável entre eles, apesar da resistência de Hazel, juntos enfrentam vários dramas e dilemas que envolvem sempre o câncer, também compartilham o interesse pelo desfecho do livro predileto de Hanzel, embarcam em uma "caçada' ao final enigmático do mesmo.
Também temos a mãe de Hanzel, que vive em sua função, sempre solícita e pronta a cuidar do bem estar de sua filha, seu pai a ama muito e vive com medo de perder sua filha por causa de uma doença estúpida e tão agressiva.
O livro gira em torno de Hazel e Gus, mas temos outros personagens que compõe o enredo, falarei um pouco de cada um logo em seguida, acompanhem.

Hazel  tem 16 anos, olhos verdes, pele clara e cabelo curto. Ela é uma leitora voraz, adora o reality show America’s Next Top Model e seu livro favorito é Uma Aflição Imperial e considera o autor, Peter Von Houten, seu terceiro melhor amigo. A Hazel tem câncer de tireoide com metástase nos pulmões e é uma paciente terminal. Ela vive em Indianópolis, é inteligente, tem ideias afiadas e uma sensibilidade própria.

Augustus Waters tem 17 anos, alto, magro, de sorriso e andar cafajeste, é bonito e sabem bem disto. Gosta de música, livros e games, grande adepto das ressonâncias metafóricas e da direção segura, mas sempre que possível. Seu osteossarcoma está em remissão há um ano e não tem medo de ir atrás da felicidade, é amigo de Isaac.

Isaac é um magrelo de rosto comprido, com cabelos loiros e que tem um tipo inacreditavelmente improvável de câncer ocular. Por isso, um de seus olhos havia sido extraído quando ele era pequeno e, depois disso, começou a usar um par de óculos fundo de garrafa que fazia os olhos parecerem sobrenaturalmente grandes.

Peter van Houten é autor de um único livro e o preferido de Hazel, Uma aflição imperial. A obra acaba no meio de uma frase, provavelmente indicando que a protagonista Anna, que sofria de câncer, havia morrido em plena narrativa.  O sonho de Hazel para a ser encontrar o autor, que se mandou para a Holanda após terminar o livro inacabado, e exigir dele respostas sobre o que acontece com a mãe da Anna, o padrasto e o hamster.
Bem...o que posso falar sobre A culpa das estrelas...é um livro lindo, confesso, chorei ao lê-lo, não é um livro só para adolescentes, e sim, para pessoas sensíveis, fala de um tema delicado, sério, angustiante, mas de forma leve, incrivelmente romântico e com uma bela lição a nos ensinar sobre a vida. 
O que aprendi com este...foi que a vida é linda, intensa, bela, mas urgente, passa rápido e que devemos vivê-la intensamente, com muita paixão.

Nascido em 1977, John Green é autor, vlogger e sucesso mundial. Ao longo de sua brilhante carreira, já publicou cerca de 6 romances, recebendo diversos prêmios, tais como, Michael L. Printz (2006) e Edgar Allan Poe Awards (2009).
Desafiador, palavra ideal para definir “A Culpa é das Estrelas”. Ao discorrer sobre uma garota de 16 anos com câncer, possui um enredo que tinha tudo para ser triste, mas tornou-se uma fonte de reflexão sem precedentes.
Tendo uma linguagem um tanto quanto contemporânea, conforme os capítulos transcorrem, nota-se um envolvimento sutil entre o leitor e a personagem principal. Estabelece-se uma conversa entre ambos.
Carregado por muita sabedoria, o exemplar propicia um aprendizado singular. Existências marcadas pela dor, seres lutando exacerbadamente para transformar a árdua batalha em triunfo. É impossível não extrair algo de especial deste livro.
Narrada na primeira pessoa do singular, a obra é instigante, feita especialmente para os apaixonados por uma exímia história. Recomendo!